ENCONTRO ARTE DA PERIFERIA TERÁ RAPPERS ESCRITORES E POETAS NO FLIPOÇOS 2013
De:
Entre os convidados estão o escritor
Marcelino Freire, o rapper RAPadura, o escritor e ativista cultural Toni
C, o rapper Renan Inquérito, a escritora Elizandra Souza, a cantora e
poeta Lívia Cruz e a escritora e presidente da Frente Nacional de
Mulheres do Hip-Hop, Lunna Rabetti. Pelo terceiro ano consecutivo o
Flipoços 2013 – Festival Literário de Poços de Caldas – abrigará o
Encontro “Arte da Periferia”, com palestras e atividades envolvendo
hip-hop, literatura e artes visuais, no dia 30 de abril.
O hip-hop reúne expressões oriundas das
periferias, e seja por meio da dança, das artes plásticas ou da
literatura, atrai o público, conquista e seduz por apresentar uma
linguagem nova. Do encontro participarão escritores e protagonistas da
cultura feita nas periferias do Brasil. A entrada será franca. “Quando o
hip-hop e a periferia encontram a literatura” é a primeira roda de
conversa, trazendo como convidados o escritor Marcelino Freire, o rapper
RAPadura, que mescla poesia, regionalismo nordestino e hip-hop em seu trabalho,
além do escritor e ativista cultural Toni C., autor do romance O
Hip-Hop Está Morto!. A mesa será mediada pelo rapper, poeta e geógrafo
Renan Inquérito.
“A poesia feminina na literatura da
periferia” é o tema da segunda mesa, com a participação de Elizandra
Souza, que lançou recentemente o livro Águas da Cabaça, além da
escritora e presidente da Frente Nacional de Mulheres do Hip-Hop
(FNMH²), Lunna Rabetti, participante do projeto Perifeminas, um livro
coletivo feito por 60 mulheres ligadas ao hip-hop em todo país. A
terceira convidada é a cantora e poeta Lívia Cruz, autora do videoclipe
“Não foi em vão”, inspirado em uma poesia de Elizandra Souza para
debater a violência contra as mulheres.
A mediação será da jornalista e
escritora Jéssica Balbino, que ajuda na curadoria e explica como surgiu a
ideia: “A cultura hip-hop é uma crescente no país, assim como os
escritores que pesquisam, falam, poetizam e reportam a cultura em sua
totalidade, além de outros temas, também ligados ao hip-hop como
periferia, crítica social, etc. Os escritores da nova Literatura
marginal tomaram a cena e começaram a ganhar as livrarias, as vitrines,
as vendas, os saraus e os eventos literários. O Flipoços sempre deu espaço a esta literatura, até por reconhecer a importância dela para a cena brasileira”.
Sobre o hip-hop
O hip-hop surgiu em 1974 no bairro do Bronx, no gueto de Nova York. O Dj Afrika Bambaataa batizou as manifestações como o MC (cantor de rap), Dj, dança e graffiti como hip-hop a fim de promover paz, amor, diversão e união e acabar com as brigas de gangues, que eram verdadeiras guerras na região. Anos depois, ele sentiu a necessidade de azer a integração com a cultura, abrindo o tema para livros, vídeos e no saber espalhado por meio hip-hop.
O hip-hop surgiu em 1974 no bairro do Bronx, no gueto de Nova York. O Dj Afrika Bambaataa batizou as manifestações como o MC (cantor de rap), Dj, dança e graffiti como hip-hop a fim de promover paz, amor, diversão e união e acabar com as brigas de gangues, que eram verdadeiras guerras na região. Anos depois, ele sentiu a necessidade de azer a integração com a cultura, abrindo o tema para livros, vídeos e no saber espalhado por meio hip-hop.
O hip-hop tem tradição em Minas e em
qualquer lugar do mundo. Embora o berço dele seja São Paulo, há muita
coisa acontecendo em Minas Gerais e hoje, por ser usado como um elemento
dentro de sala de aula ou em projetos sociais, os encontros
de arte da periferia no Flipoços costumam ser bem movimentados. Neste
ano, os convidados são da capital de São Paulo, do interior, do Ceará,
da Bahia e de Pernambuco. Ou seja, é um movimento que congrega adeptos
em todo país. A literatura, principalmente, oxigenou o movimento. Hoje
há vários rappers, pesquisadores, DJs e em outras profissões
frequentando saraus, produzindo o próprio material literário,
participando de coletâneas e publicando os próprios livros.
Encontro Arte da PeriferiaMesa “Quando o hip-hop e a periferia encontram a literatura”
Quando: 30 de abril às 14h
Onde: Teatro da Urca
Convidados: Marcelino Freire, RAPadura e Toni C.
Mediação: Renan Inquérito
Mesa “A poesia feminina na literatura da periferia”
Quando: 30 de abril às 16h
Onde: Teatro da Urca
Convidados: Elizandra Souza, Lunna Rabetti e Lívia Cruz.
Mediação: Jéssica Balbino
SOBRE O FLIPOÇOS
A 8ª. Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e o Flipoços acontecem de 27 de abril a 5 de maio no Espaço Cultural da Urca – Praça Getúlio Vargas, Sn – centro. A visitação é gratuita e aberta ao público de 27 de abril a 04 de maio. Ingressos gratuitos a partir de 18 de março.
Informações na GSC Eventos (Ed. Manhattan, R. Prefeito Chagas, 305 sala 308 – Centro). O patrocínio é do Ministério da Cultura, Grupo DME e Mineração Curimbaba.
Fonte: Marcos Parks
Site: http://parksnews.com.br/parksnews/?p=6314
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